Mirantes que revelam a beleza de Ilhéus estão abandonados
A função de um mirante em qualquer lugar do planeta é de desconrtinar um panorama de beleza e permitir que visitantes aproveitem um cenário de exuberância natural. Numa cidade como Ilhéus, turística, de beleza natural incontestável e de uma geografia que valoriza este tipo de arquitetura, espaços elevados como estes estão abandonados, sem segurança e sem servir de atrativo para quem visita a cidade ou para os seus moradores dispostos a apreciar cenários de beleza ao nascer ou ao pôr do sol.
"São espaços abandonados, sem a presença da administração municipal, entregues à própria sorte", resume Elias Fagundes, morador do bairro da Conquista. Lá, um mirante com vista para a baía do Pontal, tem iluminação precária, é cercado de mato e a segurança encontrada pelos moradores da redondeza para evitar que crianças despenquem diante de uma proteção de concreto desgastada pelo tempo, é aplicar entre uma barra de concreto e outra, uma faixa comercial de plástico para chamar a atenção do perigo no local.
No Mirante da Piedade, com vista para a praia da avenida Soares Lopes e bem em frente à Igreja da Piedade, em estilo gótico, o cenário de abandono é o mesmo: mato e ausência de um serviço de manutenção permanente que preserve a importância do lugar. Já em frente à Igreja de Nossa Senhora da Vitórias, o Mirante das Vitórias, com vista para a arquitetura da Catedral de São Sebastião e da praia da avenida, a área de proteção foi perdida com o abandono. O local é inseguro e nem turista nem nativo arrisca em dar uma paradinha para aproveitar o cenário deslumbrante.
A situação mais grave registrada pelo JBO é no mirante da Conquista que dá acesso à ponte Lomanto Júnior. Além do abandono semelhante aos demais visitados pela equipe do Bahia Online, este apresenta sinais de que, a qualquer momento, pode provocar um acidente de grandes proporções. O piso está cedendo e o mirante pode desaparecer caso medidas urgentes não sejam tomadas.
Nem mesmo na mais rotineira das operações de limpeza e manutenção realizadas pela Prefeitura, a exemplo do Ilhéus em Ação, estes espaços são lembrados. O que poderia servir como ponto de encontro de pessoas dispostas a aproveitar a beleza natural da cidade é, hoje, um espaço de abandono, desrespeito e medo. O Jornal Bahia Online tentou manter contato, via whatsapp com o vice-prefeito e responsável pela Operação Ilhéus em Ação, Cacá Colchões.
No entanto, apesar de estar online neste domingo, ele não retornou a tentativa de contato.